domingo, 28 de setembro de 2008

"Bolo e Guaraná, muitos doces para você"

Ou seria: Banho de guaraná, algodão doce para você!? Festas de criança são sempre cheias de surpresas, aquelas realizadas pelo pessoal aqui de casa não fogem a regra.


De uns aniversários para cá, eu me transformei oficialmente em staff para os brinquedos alugados por ai. Isso significa que monto a piscina de bolinhas e fico responsável pela manutenção do castelo pula pula.


A mais nova ação aniversáriesca de minha vida foi no mínimo frustrante! Descobri que não sei fazer um algodão doce. Parece tão simples, a máquina cospe a teia açucarada e você vai capturando e enrolando com o palitinho.


Engano primário, regular a máquina é algo que requer muito saco paciência, se esta menos quente não produz algodão, se está quente não consigo dar conta e vira desperdício. Alie isso tudo a uma fila de crianças gritantes e pais precisando de açúcar e o resultado são doces como os da foto.


quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Tesão e Tensão no Busão

Definitivamente tomar o ônibus pela manhã é uma experiência antropológica! Não que seja uma boa experiência, mas é de fato algo que pode valer a pena, uma vez dentro do ônibus (pode ser o trem ou metrô em viagens mais longas), você é inserido em um mundo que varia entre o trágico e o surreal.

Esta manhã eu precisei sair mais cedo por que havia uma reunião que aconteceria também mais cedo que as de costume, fiz uso do ônibus mais cheio da manhã. Entenda que este ônibus esta abarrotado de toda classe operária migrante – São Bernardo – São Paulo – e todas aquelas pessoas que como eu sofrem do mau humor do sono!

Toda manhã eu caminho três quarteirões para embarcar em um ponto onde haja menos fluxo de pessoas e antes que todos os lugares do carro sejam ocupados, hoje não foi possível tal feito, por que o maldito ônibus chegou junto comigo ao primeiro ponto.
Embarquei com espaço livre, mas nenhum assento, nesta hora você começa a verificar se identifica alguma pessoa que desça nos próximos pontos e principalmente quais você gostaria de ficar perto ou não. Desculpem pelo comentário preconceituoso, mas no canto dianteiro do ônibus avistei um jovem rapaz com a maior cara de “mirróba” e tentei me distanciar encostando-me no outro cantinho oposto.

Três pontos a frente uma muvuca de gente começou adentrar o ônibus e involuntariamente fui lançado em direção ao moço que eu preconceituosamente classifiquei como marginal e este me olhou com cara de “estou em condicional por crime de assassinato”, mantenha a distância. Tentei me afastar dentro da medida do possível, quando na próxima parada, mais pessoas, dentre o novo conglomerado de falta de educação e pressa, um casal muito apaixonada que simplesmente não conseguia se separar.

Neste momento o casal começou a se roçar dentro do ônibus apertado, não que isso fosse algo possível de evitar, mas poderiam poupar a população do TP dos estalidos de beijos e dos suspiros de excitação, mas muito mais importante que isso, deveriam parar de me empurrar em direção ao “mirróba”, que me fulminou com o olhar quando inevitavelmente minhas intimidades tocaram seu ombro. Neste ponto da viagem teve inicio uma apresentação de contorcionismo para sobrevivência – o casal me empurrava e eu testava minha flexibilidade num espaço que mal me cabia, o moço não se movia, apenas olhava enquanto eu tentava não tocá-lo ou provocá-lo de alguma forma.

O clima de tensão piorou quando na saída da avenida do zoológico, que eu nunca fiz a menor questão de saber o nome, o ônibus se embrenhou em um transito monstro e dada minha posição no ônibus eu não conseguiria desembarcar pelas próximas 15 paradas. Fui tomado pelo desespero e iniciei um movimento discreto de migração que não resultou em muita coisa, uma vez que, eu consegui um quinto de passo a cada meia hora e o casal se aproveitava desse micro espaço que eu liberava e tão pronto quanto miojo, estavam espalhados pela micro área livre.

Meu sofrimento durou por aproximadamente cinqüenta minutos, que pareceram uma eternidade, e só foi resolvido quando o mirróba levantou em cima do seu ponto de descida e saiu atropelando todas as pessoas do ônibus. Isso me rendeu um lugar, entretanto fui obrigado a agüentar a pegação até o final do trajeto.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Projeto "Get a Life"

Num ímpeto de fazer de minha vida algo mais feliz, estou desenvolvendo um projeto pessoal que nomeei de “Get a Life”.

O projeto é extremamente aplicável a todos os casos de stress, chefe chato, má gestão, prazos ridículos, tarefas surpresa, entre outros percalços da vida. Sem mencionar que é de fácil aplicação.
Ele se divide em duas fases:

1 – Descubra a vida pessoal.
Pesquise todas as coisas que você acredita que gostaria de fazer e comece a agendar horários para conhecê-las.
Faça aulas experimentais de balé, estude violão, vá para academia, ou simplesmente aceite o fato de que sua presença na faculdade é importante para suas notas.

Ponto muito importante: Agende todas essas atividades para horários em que você costuma estar na empresa, mas não deveria estar lá.

Se você é do tipo que leva o computador para casa e trabalha por lá, desenvolva hobbies. Scrapbooking pode ser uma ótima atividade pra fazer em casa, na dúvida colecione insetos ou pratique taxidermia com os cães e gatos da vizinhança.

Para os fins de semana, desenvolva o hábito de ler o caderno de entretenimento do jornal que você assina. Você descobrirá um mundo de aventuras, acredite em mim, tem atividades para todos os públicos e gostos. E se não esta a fim de programas culturais, busque explorar seu bairro! Caminhar é super saudável e vai ajudar a esquecer de todas as tarefas que você deverá executar na segunda feira.

Quando começar a criar todos esse hábitos, pode começar a executar a segunda fase do projeto.

2 – Gestão de pessoas
É nesta fase que você deve começar a ver quem são as pessoas que afetam as suas atividades, podemos classificá-las em três grandes grupos com tarefas distintas:

2.1 Seus Gestores: Todo mundo gosta de acreditar que seus gestores são os mais compreensivos e que 18:30 é um horário em que ninguém vai notar se você for para casa! Conto da carochinha!!
Para resolver esse problema, basta começar a contar para todos os seus colegas de trabalho existe vida após o horário comercial e ela acontece lá fora, longe do escritório! Comece a trazer amostras de seus hobbies, nesse momento vale até apelar e presentear seu chefe com um álbum de scrapbooking feito por você, ou com o poodle do vizinho que você empalhou na semana anterior. Faça com que ele entenda que você tem compromissos consigo e que isso esta fazendo bem para seu desempenho.

2.2 Seus amigos: Esses têm papel fundamental nesse projeto! Atividades realizadas em grupo são sempre mais divertidas!
Passe a organizar freqüentes happy hours, isso vai ajudá-los a perceber que você esta sendo devolvido ao mundo depois de um grande período nas garras do trabalho sem fim. É nesse momento que você consegue encontrar uma boa academia, descobre novos hobbies e passa a ter companhia para essas coisas.
Ponto importante: Seus amigos podem ter amigos e amigas interessantes que talvez lhe renda um relacionamento. Agora que você tem vida, pode ser dar ao prazer de ter alguém.

2.3 Os colegas de trabalho: Por último e não menos importante! Colocamos todas aquelas pessoas que trabalham com você e olham estranho quando você sai as 19:00.
Dê a eles um gatinho, não custa nada, existem varias instituições que oferecem animais de estimação de graça. Com isso eles terão sete vidas para cuidar, ficará mais difícil arrumar tempo para cuidar da sua.

Caso alguém opte por tentar, me envie resultados da amostra.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Fiquei triste com a perda de meu celular, mas nem tanto

Mas confes_________________________so que ele era um gadget pelo qual eu não havia desenvolvido nen_____________________hum tipo de afeto.

A única coisa que eu espe_____________________rava dele é que ele tocasse minhas músicas duran________________________________te meus trajetos, de casa para o tra balho, do trabalho para ca___________________________sa e a faculdade, recurso que foi exigência no mo_________________________mento da aqui_________________________sição do apare_____________________lho.

Ele não to___________________cava uma única música sem travar! Ele tra____________va_______________va por razão nenhuma, ou pela sim__________________ples oscilação de sinal da operadora. Minhas músicas tinham pausas nada conve___________________nientes durante to________________do o caminho. Era extre__________________mamente irri___________________tante. Minha trilha sonora tinha saltos, pausas, momentos de vácuo, silencio absoluto e depois voltava exatamente no mesmo trecho onde a música tinha parado.

Dessa forma posso dizer que a perda dele acabou se convertendo em um alivio, quando consegui um belo desconto de fidelização da TIM para aquisição de um novo aparelho.