sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Sobre a honestidade

Em tempos de Pindaíba (aceito doações, emprestimos, sub empregos, convites para prostituição, etc...), acreditar na honestidade alheia é necessário!

Eu! que sempre fui incrédulo da bondade humana pude ver que o mundo tem salvação quando, ontém, meu único dinheirinho no mundo caiu de meu bolso sem que eu notasse!

Continuei andando displicentemente pelo metrô, quando alguém me cutucou e disse:
“Moço! Você deixou cair isso aqui” – me devolvendo a única notinha de 50 reais que ainda me restava no bolso.

Ajoelhei-me aos pés do moço e disse que só não lhe pagaria uma coca cola por que senão faltaria para o transporte do resto do mês!

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Acorda Alice

Estou numa semana bizarra, parece que todas as minhas amigas decidiram terminar seus relacionamentos e chorarem para as amarguras do amor perdido, nesse meio enredo eu fico me fazendo váááárias perguntas.

Por que as pessoas ainda acreditam que o amor é um sentimento de oferta inocente? Ou, por que elas se convencem de que conseguem amar incondicionalmente?

O amor é o sentimento mais condicionado que existe, não importa de onde venha ou para quem vá. Isso nem é algo tão difícil de se notar, basta atentar para o número de cobranças que estão relacionadas a ele.

Se o amor fosse mesmo incondicional o ser humano não teria instituido o casamento, os relacionamentos não teriam tempo de duração tão curtos e o ciumes não existiria, afinal, se amamos incondicionalmente a fidelidade deixa de ser uma condição de felicidade.

Tudo no amor esta condicionado e em momento algum sofremos por amor, sofremos por nossas próprias inseguranças e muitas vezes por puro egoismo. Sim eu explico!

Quem são as pessoas que escolhemos amar?

São aquelas que nos tratam bem, que nos fazem felizes quando estão juntos e que se presdispõem a estarem sempre conosco e com mais ninguém. Isso sem levar o amor para o âmbito conforto e finanças, afinal não estou tentando provar que este não existe e sim que o mais inocente amor também vem carregado de interesses.

Ai cabe a pergunta: Mas e o amor materno, fraterno e paterno?

Eu poderia dizer que amo meu padrasto mais do que a meu próprio pai e nem ao menos temos vínculo consangüíneo, ele me educou, esteve presente quando eu precisei e participou de minhas festinhas do colégio e chorou em minha formatura do exercito.

Até as mães, que são a representação eterna do amor sem condições, sempre têm filhos preferidos! O amor não deveria ser igual? Não deveria ser incondicional?

Mães amam mais àqueles filhos que não dão trabalho, com quem tem mais afinidades ou até mesmo aqueles que elas acham mais bonito. Mais uma vez prefiro não entrar nas finanças e conforto.

Se o amor é assim tão interesseiro, então por que sofre-se tanto?

Por que o ser humano é egoista e preza pela sua segurança, pelo seu bem estar e por aquilo que considera viável.(não estou falando de finanças e conforto) Quando choramos por um “amor” perdido, estamos chorando pela falta que aquela pessoa fara para nós, por todos os momentos que não mais teremos com a pessoa em questão e até mesmo por que não mais teremos aquilo que ela nos ofereceria. (não é finanças nem conforto)

Medo é um fator que pode ajudar a aumentar o sofrimento, insegurança em pensar que “Eu nunca mais encontrarei alguém como ele(a)”. Tenham dó!

Não estou tentando pintar o amor de negro e dizer que ele é algo ruim, apenas estou tentando alertar que sofrer de amor é besteira. O amor é interesseiro sim e não é por dinheiro ou benefícios materiais. Na verdade maior parte desse interesse é intangível, mas é inegavel que ele esta inserido em toda forma de amar. Ninguém ama alguém que não lhe trata bem, assim como ninguém ama alguém cujo sexo lhe tenha sido péssimo.

Acorda Alice!! O amor é bonitinho, mas não é wonderland

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Contos de Fadas Verdes

Éééé senhoras e senhores! Absinto pode fazer mal.

Duas das máximas de bebados que eu sempre ouvi de meus amigos hoje me fazem muito sentido, a primeira é aquela que diz:

Não aguenta bebe leite!! - Sim meus caros leitores (como se existissem), eu deveria ter passado a noite a base de molico, mas não. Golinho aqui, golinho ali, energético e vodka na promoção. Deu no que deu. Hugo, mega companheiro, passou boa parte da noite comigo. Toda vez que eu achava que tinha me livrado, lá estava o bendito huuuuugo. Mas depois de um bela soneca com direito ao segurança cutucando - “Aqui não é hospital nem hotel” – acordei como novo, correndo de um canto a outro a pista como se estivesse de baterias novas. Vai entender!

Para minha salvação, tem o segundo ditado que me assegura o direito de que nem este post pode servir de prova.
SE EU NÃO ME LEMBRO, É POR QUE NÃO ACONTECEU!!!