sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Sobre a honestidade

Em tempos de Pindaíba (aceito doações, emprestimos, sub empregos, convites para prostituição, etc...), acreditar na honestidade alheia é necessário!

Eu! que sempre fui incrédulo da bondade humana pude ver que o mundo tem salvação quando, ontém, meu único dinheirinho no mundo caiu de meu bolso sem que eu notasse!

Continuei andando displicentemente pelo metrô, quando alguém me cutucou e disse:
“Moço! Você deixou cair isso aqui” – me devolvendo a única notinha de 50 reais que ainda me restava no bolso.

Ajoelhei-me aos pés do moço e disse que só não lhe pagaria uma coca cola por que senão faltaria para o transporte do resto do mês!

3 comentários:

Stelline disse...

Incrível sua história... Nessas horas eu me sinto reconfortada e imaginando que há esperança na humanidade, nem que seja um pouquinho...

Carol disse...

Viu só?? A minha síndrome de Pollyana (é assim que se escreve) ainda tem salvação... a não ser quando estamos depressivos...

Antonio Brito disse...

Houve entendimento das duas partes ... o dinheiro era de outrem, o agradecimento sincero e desprovido de materialismo.

Concordo com a Stelline e com a Carol. Habemus esperantia (até parece latim,né?)