É do outro lado...

É impossível negar que Curitiba tenha seu charme quando você se propõe a conhecê-la de verdade, ou ao menos se livre de todo preconceito encrustrado por semanas e semanas de trabalho initerrúpto.

Sim! eu fui passear por Curitiba, conhecer aqueles lugares que todos os curitibanos dizem - “Você tem que conhecer! É lindo.” – mas nunca se dão a trabalho de visitar. Eles tem uma certa razão, os lugares são bem bonitos, mas o fim do todo é mais ou menos o mesmo.

Tomei o ônibus de turismo em agradabilíssima companhia, diversão garantida, falamos coisas sérias, tentamos gravar a gravação onde a mocinha repetia em três linguas a breve descrição dos pontos turísticos da cidade – “O teatro Paiol costumava ser um paiol” – discutimos a habilidade de algumas garotas para visitar um bosque de salto alto e especulamos sobre a sexualidade dos turistas bretões.

E a cada pontos pelo qual passavamos, me lembrava das palavras de um amigo – “Ônibus turismo é caro e não dá tempo para ver as coisas direito” – isso porque desciamos do ônibus, achavamos o lugar lindo (o turista aqui achava), tiravamos algumas fotos, olhavamos um para o outro e o mesmo pensamento escapava em palavras – “É isso! Vamos para o próximo” - uns 20 minutos para visitar lugares onde não era preciso andar muito, apreciar a vista, tirar ao menos uma ou duas fotos boas e partir.

O passeio resultou em algumas visitas relampago, não por pressa ou por causa do ônibus, mas por que a balada era ver, apreciar por poucos minutos antes de ficar chato e tirar fotos, depois disso não sobrava muito o que fazer. Alguma dificuldade em manusear o celular/camêra digital, unico meio que possuíamos para fotografar nosso passeio turístico, também fizeram do dia bem engraçado engraçado, fotos de coisa alguma, outras do escuro, certas deformidades e algumas bem abstratas.

As fotos estão neste link.