quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Quando eu via o Darkman passeando pela praça.

Não sei ao certo que sentimento me toma neste momento, muito do que aqui citarei vai soar como um aglomerado de piadas internas, mas e daí?
A verdade é que faz uns 5 meses que me abalo para este local e até essa semana a triste, mas muito engraçada rotina, não tinha a menor previsão de mudar.
Hoje vejo que o assunto cirurgias e tratamentos médicos não farão mais parte de meus adoráveis cafés da manhã. Não mais terei aquelas simpáticas mesinhas, com jeitinho de “feito pela mãe” e um número infindável de avós e avôs a minha volta.
Nada de X lúpus no quarto ou de “segure o portão para uma pobre transplantada”.
E lá se vão as teorias de conspirações sobre crianças, turistas, órgãos e senhoras transplantadas no hospital da frente.
Em que outro lugar eu poderia cruzar com uma replica em tamanho real do Darkman passeando pela praça ou até mesmo ouvir discussões simpáticas sobre marcas de cachorros e pets que são tratados como gente?

E o que me aguarda nesta história?
Sai a morbidez, amenizada pela simpatia de alguns personagens e a paisagem elitista do bairro e entra um centro decadente rodeado de um lado, por travestis, algumas “prostiputas” na esquina seguinte e um certo medinho de sair a noite, sem esquecer do cheiro de xixi tão característico do grandes centros do país.

2 comentários:

Carol disse...

Seria saudades de uma rotina que vc não sabe como vai ficar? ou o medo que ela te tome de maneira irreversível???

Momento Descontrol disse...

Boca maldita.